segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A RESOLUÇOM DO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU PROMOVE A GUERRA

Os Estados Unidos nom abandonaram Israel pola sua abstençom de vetar a resoluçom do Conselho de Segurança da ONU condenando os colonatos aprovada em 23 de dezembro de 2016.
Quem abandonou Israel foi o presidente dos EUA, Barack Obama -e nom pola primeira vez. Durante os seus oito anos no cargo, Obama deixou Israel em polo menos três vezes em questões que comprometeram a sua segurança:

Umha das primeiras consequências da sua iniciativa da "Primavera árabe" de 2011 foi a derrubada de Hosni Mubarak como presidente egício e facilitar a tomada direta do poder pola Irmandade Muçulmana no Cairo.

Quatro anos mais tarde, Obama deu as costas a Israel ao conceder ao Irã o estatuto de país favorecido. O Irã foi autorizado a manter a infraestrutura do seu programa nuclear militar, bem como continuar a desenvolver mísseis balísticos, com a ajuda de uma infusom de 250 bilhões de dolares em sanções americanas e europeias.

O horror da carnificina na Síria ofuscou o fato de o presidente Obama ter permitido às forças da Guarda Revolucionária bombardearem o país a partir do Iraque  e combater em prol do brutal regime de Assad. O presidente nom fez qualquer esforço para deter a afluência de grupos xiitas pró-iranianos na Síria, incluindo o Hezbollah libanês, como se fosse perfeitamente natural e as suas políticas nom pouparam em levar os arqui-inimigos de Israel às portas do Estado hebreu.

Em 2015, quando Obama tentou lavar as mãos no Próximo Oriente em geral, ele desengajou-se na guerra síria para que o Estado Islâmico e o seu líder, Abu Bakr Al-Baghdadi, entrassem e conquistassem grandes áreas do Iraque e da Síria praticamente sem oposiçom. Desse ponto de vista, os jiadistas abriram um tentáculo no Sinai egípcio -perto doutra fronteira israelita. Nos últimos tempos, Obama afirmou nom estar ciente do potencial de expansom do ISIS, o que implica que a inteligência dos EUA estava em falta.

Mesmo assim, Obama nunca se cansou de enfatizar que ele fizera mais do que qualquer outro presidente dos EUA anterior para apoiar a segurança de Israel, principalmente na forma dos avançados sistemas de armamento norte-americanos fornecidos para a sua defesa. Por causa dos estreitos laços militares e de inteligência entre os dous países, nengumha voz foi levantada para contradizê-lo.

Agora é hora de apontar a hipocrisia da postura do presidente em exercício: Se ele tivesse investido menos na concessom de benefícios e da entrada livre aos inimigos mais próximos do Estado judeu, Israel talvez tivesse sido menos dependente do hardware americano.

Na última resoluçom do Conselho de Segurança da ONU, Israel foi repreendido com o argumento de que "todas as atividades de assentamento israelitas no território palestiniano ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, som ilegais ao abrigo do direito internacional e constituem um grande obstáculo à consecuçom da paz com base na soluçom de Dous Estados".

Antes de qualquer outra pessoa, Barack Obama e o seu Secretário de Estado, John Kerry, estám numha posiçom para atestar a falsidade desta equaçom.

Em 25 de novembro de 2009, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu anunciou que Israel iria impor um congelamento de dez meses na construçom na Cisjordânia e no leste de Jerusalém como umha concessom para facilitar a iniciativa de paz dos EUA. Israel deu mais espaço à sua exigência de negociações diretas, quando o líder palestiniano Mahmoud Abbas opôs-se ao encontro com autoridades israelitas cara a cara. John Kerry viu-se forçado a travar umha diplomacia do vaivém.

Mesmo depois dessas concessões para a paz, a iniciativa de Obama caiu perante a resistência palestina.

O presidente norte-americano sainte parece pronto a usar as suas últimas semanas no governo para ensinar ao primeiro-ministro israelita umha dolorosa liçom que ele nom esquecerá com pressa após a saída da Casa Branca no dia 20 de janeiro.

Mas ele está errado mais umha vez. A resoluçom da ONU em breve será reduzida a um pedaço de papel. Os palestinianos reagirám com alegria diante da comunidade internacional, mas Israel nom removerá um só assentamento nem parará a construçom de novos bairros residenciais em Jerusalém. O ministério do primeiro-ministro deixou claro que Israel nom está vinculado pola resoluçom e rejeita-a.

O único resultado concreto será tornar a paz mais difícil do que nunca.

A ideia de que Donald Trump virá a cavalo para o resgate de Israel assim que ele se mudar para o Salom Oval é uma tolice. Ele foi eleito para reconstruir a América como umha potência global. Isso incluiria necessariamente a restauraçom da influência dos EUA no Próximo Oriente, mas desconhece-se como ele propõe realizar isso.

Se ele decidir oferecer apoio e assistência a Israel, é lógico que irá introduzir mudanças radicais nos passos de Obama, especialmente respeitante ao acordo nuclear com o Irã e o processo de paz com os palestinianos.

Nem todas essas mudanças podem ser alcançadas pacificamente. Podem muito bem implicar o uso da força militar polos Estados Unidos e Israel. Neste sentido, a Resoluçom 2334 do Conselho de Segurança pode vir a ser o verdadeiro obstáculo à paz, tendendo a promover a beligerância no Próximo Oriente, porque os palestinianos e outros grupos radicais e rejeicionistas usarám a resoluçom como justificativa para atacar Israel e mais atos de terrorismo.

Fonte: Análise exclusiva de DEBKA. Traduçom livre para o galego-português de CAEIRO

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