sábado, 10 de maio de 2014

ALMADA

Cidade portuguesa da Estremadura, com cerca de 115.000 habitantes situada na regiom de Lisboa.

Almada foi conquistada aos mouros em 1147 polo rei Afonso Henriques com o auxilio das cruzadas vindas do Norte da Europa. Em 1170 o rei concede-a aos mouros que o auxiliaram na conquista e repovoamento da regiom. Porém, em 1186 é conquistada de vez por D. Sancho I, recebendo foral em 1190 e sendo entregue à Ordem de Santiago.

A mais antiga referência à Judiaria de Almada é posterior ao édito de expulsom dos Judeus de Portugal, datada em 1539 por Fruitos de Góis, irmão de Damião de Góis, num documento do pagamento de foro à albergaria de São Lázaro por umhas casas que estavam "junto à judiaria", altura em que foi alterada a toponímia do bairro judeu.

A antiga Judiaria de Almada, localizada no núcleo histórico da vila, alicerça-se por volta da Rua da Judiaria, umha das artérias reconstruídas após o terramoto de 1755 a partir dos materiais existentes e excedentes da recuperaçom de Lisboa. Juntamente com a Travessa da Judiaria forma pequeno pátio fechado com algumas casinhas pequenas no seu interior. No nº4 da Tr. da Judiaria existe um edifício representativo da arquitetura civil pombaliana.

Escadaria da R. da Judiaria de Almada
Paralela à Rua da Judiaria localiza-se a antiga Rua do Açougue, atual Rua Henriques Nogueira, conhecida por albergar o antigo matadouro e a abegoaria municipal.

Durante o século XX, o crescente dinamismo urbano de Almada com o consequente alargamento da malha urbana, loteamentos e novas construções na estrutura antiga da cidade levantou, na década de 1980, a discussão municipal sobre a preservaçom, proteçom, valorizaçom e estudo patrimonial de núcleos antigos com importância histórica para o Concelho.

A Rua da Judiaria continua a ser hoje umha zona maioritariamente residencial. Ao longo do século XX, entre os residentes mais conhecidos, destacam-se o professor, associativista e preso político tarrafalista, Alberto de Araújo e Isaura Pereira, conhecida como Isaura “do João da Lenha”, por, no período de ditadura salazarista, ter sido constante no apoio aos presos políticos e famílias de Almada, visitando-os, levando e trazendo correspondência.


Junto ao rio Tejo, na freguesia de Cacilhas (aprox. 6000 habitantes) existem vestígios de presença judaica.

Informações parcialmente tiradas do blogue ETERNA SEFARAD.

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